Governo de SP planeja anunciar lockdown em todo o Estado entre 22h e 5 horas
Em meio ao avanço da Covid-19, São Paulo deve ter lockdown noturno, das 22h às 05h, em todo o estado. A ideia foi defendida em reunião do Centro de Contingência da Covid-19, nesta terça-feira (23), e conta com o apoio de membros do governo. As informações são do Estadão.
Segundo o jornal, apesar da medida máxima de restrição, o governo não pretende, por enquanto, fechar as escolas públicas e particulares, que voltaram a funcionar presencialmente neste mês.
Bares, restaurantes e comércio estarão fechados. O modo como ocorrerá a fiscalização de pessoas na rua por parte das forças de segurança pública ainda é incerto, mas a tendência é que haja uma “orientação” para que não se saia de casa durante o período.
Plano SP
O Governo do Estado deve apresentar, nesta quarta-feira (24), nova atualização do Plano São Paulo. A antecipação é devido ao novo recorde de pessoas internadas em UTIs com covid-19, atingido nesta segunda-feira (22). E, por isso, o Centro de Contingência apresentou “recomendações extraordinárias” à gestão do governador João Doria (PSDB).
“O Centro de Contingência apresentou recomendações extraordinárias. O governo está fazendo a análise, preparando atos do ponto de vista jurídico e essas medidas serão anunciadas na quarta-feira (24), para entrar em vigor na sexta-feira (26)”, disse João Gabbardo, coordenador-executivo do grupo.
Dados de segnda feira apontavam 6.410 pessoas internadas em UTIs em todo o estado de São Paulo. Além disso, 7.196 pessoas estão hospitalizadas em enfermarias.
“Ultrapassamos o numerário da história da pandemia no nosso país, fazendo com que a atenção precise ser ainda maior”, disse o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.
“São recomendações que vão tratar da redução de mobilidade, que é o que a gente pode fazer para reduzir a transmissibilidade. Independente da variante, a forma de reduzir é a mesma”, completou o coordenador-executivo do Centro de Contingência, em referência às variantes de Manaus e do Reino Unido, que estão em circulação no Estado.
Informações – Estadão