SYD BARRETT: DESTE PLANETA PARA O OUTRO LADO DO UNIVERSO EM BUSCA DO INFINITO… – Sérgio Barbosa – Artigos
“MORRE SIDY BARRETT, O ´DIAMANTE LOUCO´ DO PINK FLOYD: Criador do grupo inglês tinha 60 anos e vivia recluso há décadas em Cambridge” (Jotabê Medeiros in OESP, CADERNO 2, Quarta-feira, 12 de julho de 2006, Ano XXI, Número 6.789, D12)
Ao Vanderley Ferrari, dedico!
Sérgio Barbosa (*)
Os denominados anos 60, também, década de 60 e assim por diante, foram os melhores anos para o mundo artístico e cultural deste planeta, tais afirmações vão de encontro às mudanças que ocorreram neste período “fora de série” para a cultura e demais manifestações na área em pauta, entre a quais, a música em nível internacional…
Nesta época, a juventude estava em busca do outro lado por meio das mudanças nas áreas afins aos seus objetivos como fim e não meio de alguma coisa dentro de cada “eu” para um olhar acima do bem estar da sociedade pós-segunda guerra mundial, quando, os anos 50 deram o primeiro passo em busca de libertação social com suas propostas visando estar além da imaginação do homem…
Portanto, por mais que se escreva sobre os “anos 60”, sempre estará faltando alguma coisa, talvez, um detalhe em meio às muitas indagações da época, pois, apenas quem esteve daquele lado pode fazer a diferença para o presente, talvez, com um olhar para o futuro do passado e ponto quase final…
Neste cenário mais do que psicodélico, diga-se de passagem, todavia, sem volta ao lugar comum da crítica pela crítica, à música aparece como fator determinante para uma juventude em ebulição interior, registra-se neste contexto plural para a sociedade conservadora, as passeatas dos estudantes pelas ruas de uma Paris em chama pelas liberdades democráticas ecoadas pelas vozes dos estudantes…
De Paris para Londres ou vice-versa, o que importa neste momento, são as mudanças nos conceitos viciados de uma sociedade com amarras para com os jovens e suas buscas pelo interior perdido de um diamante louco, neste dilema, as bandas ou conjuntos musicais vão surgindo numa velocidade acima do permitido pela demanda social em foco, assim mesmo, a pátria inglesa oferece ao mercado alternativo novas propostas, entre as quais, a marca inicial da diferença: PINK FLOYD!
Não se pode separar PINK FLOYD do seu criador, ou, um dos seus criadores, SIDY BARRETT, conhecido como “o diamante louco do Pink Floyd”, soube como ninguém, aproveitar e se perder nos anos psicodélicos da década de 60, quando o barato era estar em conexão pela viagem das drogas e outros desencontros daquele tempo do tempo…
Nestes ocasos, muitos não voltavam para dizer ou afirmar qual a resposta das muitas dúvidas de uma juventude que partia em busca das suas próprias verdades sem medo das perdas do presente, muito menos, querendo saber qual seria o futuro sem passado…
A marca registrada de SIDY BARRETT está no Álbum “THE PIPER AT THE GATES OD DAWN”, porém, ainda, neste novo tempo que se chama hoje, faz-se necessário reconhecer a presença do gênio do PINK FLOYD…
SIDY BARRETT: “QUE A TERRA QUE SEJA LEVE…”
(*) Jornalista diplomado e professor universitário.