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Com drone, Polícia Ambiental flagra pastoreio de vacas no Parque Estadual do Rio do Peixe e aplica multa de R$ 42 mil

A Polícia Militar Ambiental multou um homem em R$ 42 mil, após flagrar o pastoreio de vacas em uma área de reserva do Parque Estadual do Rio do Peixe, em Piquerobi, nesta quarta-feira (24). Houve ainda a apreensão de uma arma e aves silvestres mantidas em cativeiro sem autorização.


De acordo com a corporação, a equipe recebeu uma denúncia de pastoreio de animais bovinos na reserva e numa área de amortecimento do Parque Estadual do Rio do Peixe. Os policiais foram até um assentamento na área rural de Piquerobi, onde foi realizado sobrevoo com um drone, sendo avistadas seis vacas leiteiras pastoreando em um local considerado “área objeto de especial preservação” em estágio médio de regeneração, inserida na área de amortecimento do parque.


Em seguida, o proprietário dos animais foi informado sobre a irregularidade encontrada. “Foi encontrado pela equipe durante vistoria a pé no local, rastros deixados pelos animais em meio à vegetação, bem como um colchete aberto no fundo do lote, por onde os animais acessam a zona de amortecimento para pastorear”, afirmou a polícia.


Em vistoria na área externa da residência, foi localizada uma gaiola que mantinha em cativeiro duas maritacas, que eram criadas sem autorização do órgão ambiental competente.


Foi encontrada também uma espingarda calibre 28,13 cartuchos e demais materiais de recarga. Toda ação do policiamento ambiental foi acompanhada pelo proprietário do local.


Diante das irregularidades ambientais encontradas e pelo fato de possuir arma de fogo sem registro, o infrator foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Piquerobi, onde a autoridade de plantão deu voz de prisão em flagrante ao envolvido, arbitrando fiança no valor de um salário mínimo.


Por parte do policiamento ambiental foram lavrados dois autos de infração ambiental no valor de R$ 42 mil. A corporação ressaltou que o valor da multa é justificado pela área onde foi contatada a irregularidade estar inserida dentro da zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio do Peixe.

REPORTAGEM – G1 – Presidente Prudente – Fotos – Polícia Ambiental.